
Mas o que esse jovem ator de 19 anos iria querer com a toda poderosa Cláudia Abreu? Por enquanto nada.
- Meu personagem, o Paulinho, sente uma forte atração pela Dora (Cláudia), que foi casada com seu irmão, Arthur (Alexandre Borges), mas é tudo que sei - diz Kayky.
Mágoa antiga
Se o autor da trama, Antonio Calmon, resolver insistir na história da paixonite do rapaz, ele certamente já sabe que o ator dará conta. Afinal, Kayky foi um vampirinho ao lado de Tarcísio Meira em "O beijo do Vampiro" (2002) e viveu um menino na pele de uma menina ao lado de Elizabeth Savalla em "Chocolate com pimenta" (2004).
- Estou sempre aprendendo, cada novela é uma escola. Contraceno com atores que sempre admirei.
Além da paixão recolhida (e não correspondida), Paulinho tem outro sentimento guardado: a mágoa de saber que a mãe, Violeta (Vera Holtz, a vilã da trama), sempre preferiu seu irmão mais velho em tudo. Por conta disso, vive ignorando os apelos maternos para que estude e prefere ir pegar onda.
- Paulinho é rebelde e um surfista nato. Fiz uma aula de surfe e adorei - conta Kayky Brito, que ganhou um dublê para as cenas radicais na água.
O rosto que as meninas verão na telinha é do ator, mas o corpo é do surfista Jean de Douillons.
Apesar do dublê, as moçoilas podem ficar tranqüilas. Kayky ganhou um corpo lindo, cultivado à base da malhação e não deve fazer feio na trama. Mas nem adianta se animar muito: o ator continua firme no namoro com a modelo Bárbara Evans, filha de Monique Evans.
Primeiro Folhetim
Kayky começou a carreira aos 10 anos em "Chiquititas" (1997). Aliás, a primeira a entrar na trama foi sua irmã Stephany. Depois disso, ele não parou mais. Sua primeira novela na Globo foi "O beijo do vampiro" e desde então fez todas as novelas do autor.
- Calmon consegue escrever pensando naquilo que o telespectador quer ver. Por isso dá certo. Os personagens que interpretei nas novelas dele foram de uma experiência absurda. Só tenho que agradecer - diz.
Outra coincidência em quase todas novelas foi contracenar com a bela Cecília Dassi.
- É engraçado, estamos sempre trabalhando juntos. Mas dessa vez acho que as histórias não se cruzam, não - acredita Kayky.